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À conversa com Luís Ferreira

2/28/2018

 

"Os meus livros, as minhas obras, serão sempre aquilo que os leitores desejarem que sejam."

Imagem
Luís Ferreira, o mais recente autor da Ego, deu-nos uma pequena entrevista onde levanta um pouco o véu sobre o seu próximo título e onde fala sobre as suas ambições pessoais.

1 - Para quem não o conhece, quem é o Luís Ferreira?

     É uma honra responder às vossas perguntas e quero agradecer esta oportunidade de me dar a conhecer aos leitores. O Luís Ferreira é um sonhador nato, alguém que gosta da vida e, acima de tudo, uma pessoa que procura estar bem com o mundo. Quem vive, ou convive habitualmente comigo, consegue descrever-me bem melhor que eu, pois eu procuro ser apenas aquilo que os olhos dos outros veem, uma pessoa simples, transparente. Posso dizer que sou amigo do meu amigo, amigo dos meus leitores, alguém que através das palavras viaja e pretende fazer com que os seus leitores, possam também viajar. Não mais que isso, alguém que no fundo caminha e que procura ser e estar feliz, à semelhança de tantos outros. 
 
2 - Ser escritor sempre foi um sonho?
     Sim, é um sonho. Diariamente convivo com esse desejo ou sonho, como se queira denominar. Depois de concluir o ensino secundário, a carreira militar fez com que interrompesse os meus estudos e não pudesse abraçar a carreira de jornalista. Por ter ficado o “bichinho” das palavras e por gostar de escrever, em 2007, editei o meu primeiro livro, “Mar de Sonhos”, e desde aí caminho todos os dias para conquistar esse objetivo e, claro, sonho. Todos os dias procuro dar a conhecer a minha obra, as minhas palavras e, quem sabe, um dia alcanço esse objetivo.
 
3 - Começou pela poesia e só depois se aventurou na prosa. Em qual dos estilos se sente mais confortável?
    Tenho alguma dificuldade em responder a isso. Isto porque se, em 2007 eu me sentia bem na poesia, estava na minha caixa de segurança por assim dizer, e gostava de passar sentimentos através das minhas palavras, a partir de 2012 tudo se alterou. Alguns cursos que fiz de escrita criativa e o desejo de abraçar novos projetos fora da minha zona de conforto, levaram-me a agarrar novos desafios e a envolver-me cada vez mais neste outro género literário. Hoje a minha zona de conforto alterou-se, mas continuo a poetizar-me e quem sabe, um dia regressarei às origens.
 
4 - Conta já com mais de 10 livros publicados. Pode-nos falar um pouco sobre o seu método de trabalho?
   Acima de tudo, disciplina. Concebo a ideia principal do livro que vou abraçar, estabeleço um cronograma para me orientar e não fugir aos prazos, atendendo que a minha atividade profissional principal não é a escrita. Tenho que criar um processo que me guie, que me oriente, que me discipline atendendo ao tempo que disponho. Com base na história que pretendo passar, faço sempre a um processo de investigação, análise. Leio muito, tomo notas, investigo. Procuro sempre adquirir o maior número de informações possíveis que posteriormente possam ser-me úteis. Por fim, nasce um esquema do livro, através do guião, das personagens, dos locais onde decorre a ação. São meses de trabalho, muitas horas, uma paixão até ver nascer o livro. 
 
5 - Os seus últimos romances têm como tema central o Caminho de Santiago de Compostela. Qual a importância que este caminho tem para si? Percorrer esse caminho mudou a sua forma de escrever? E mudou a sua forma de viver?
    Sim! Em 2011 realizei o caminho de Santiago pela primeira vez e não mais parei desde aí. Já são dez peregrinações. Fiquei fã, apaixonado. Encontro no Caminho o que preciso para a minha vida, aquele momento de rotura com a vida quotidiana que todos temos. Não sabia é que essa situação também iria influenciar a minha escrita. Foi de facto um momento de viragem, provavelmente. Através do Caminho descobri outra forma de passar as minhas palavras, uma redescoberta do meu eu. Quando estamos apaixonados por algo, quando sentimos de certa forma o Caminho a correr nas nossas veias, quando nos dedicamos a passar informações sobre o Caminho, é difícil abandonarmos aquilo que nos dá prazer e nos faz feliz. Assim, procuro dar a conhecer nos meus livros a sua magia, a minha visão da vida e, de certa forma, retribuir ao Caminho aquilo que ele fez para me mudar e tornar naquilo que sou hoje. 

6 - O livro original que irá publicar brevemente com a Ego regressa à temática do Caminho de Santiago. Em que medida será diferente dos romances anteriores – “Entre o Silêncio das Pedras” e “O Peregrino”?
    É de facto um projeto muito diferente. O “Entre o Silêncio das Pedras” e o “O Peregrino” descreviam a história de alguém ao longo do Caminho e, através de histórias paralelas com factos, lendas, pontos de interesse do próprio Caminho de Santiago, levavam o próprio leitor a peregrinar nas minhas palavras. O novo livro é um projeto arrojado, de pura ficção, que procura juntar a temática do Caminho de Santiago sem falar da rota de peregrinação. O centro da história passa-se maioritariamente em Santiago de Compostela mas é um livro que procura a ação, o mistério, o suspense. Direi que, porventura, é um livro que pretende agarrar o leitor de uma forma diferente. Não é uma obra com reflexões, que guie o leitor como as anteriores, é um livro que leva à envolvência num mistério antigo, cheio de intrigas e, até, uma organização secreta. A “Sombra da Verdade” assim será intitulado, conta uma história sobre algo que pode ofuscar o que poderá ser a verdade para muitos.
 
7 - Por fim, diga-nos: até onde espera chegar com este novo livro? Quais as suas ambições literárias?
     Os meus livros, as minhas obras, serão sempre aquilo que os leitores desejarem que sejam. Nada consigo sozinho se os mesmos não forem lidos, se o meu trabalho não for apreciado e procurado. As minhas ambições existem, estão no sonho que sigo, mas a realidade será sempre aquilo que as pessoas determinarem. Sonhar não custa, mas a concretização é um longo caminho, com muitos obstáculos, desilusões. Caminho, faço o meu percurso, às vezes mais confiante, outras nem por isso, mas na verdade, alimento através dos meus livros, o desejo de ser escritor um dia. Como costumo dizer, sou um andarilho das palavras, queiram os leitores conduzir-me a outro patamar.

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