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À conversa com Ruim

10/17/2017

 

"(...) faltava-me a motivação e ela veio sob a forma de um plágio que fizeram a algo que escrevi, em que simplesmente riscaram o meu nome e assinaram por baixo."

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Estivemos à conversa com Rui Conceição, autor do livro “RUIM”, que reúne os melhores textos humorísticos publicados na página de Facebook com o mesmo nome, para percebermos de onde vem e para onde quer ir.

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1 - Para quem não te conhece, quem é o Rui Conceição?

Sempre quis falar sobre mim na terceira pessoa, por isso, o Rui Conceição é, acima de tudo, uma pessoa igual às outras com os mesmos problemas, manias e frustrações. A única coisa diferente que o Rui Conceição fez da maioria delas foi passar isso tudo para palavras através das redes sociais. Pelo caminho, o Rui Conceição apaixonou-se de forma obsessiva pela escrita - humorística na sua grande maioria - estando agora numa relação séria com a mesma. E como em todas as relações, há coisas boas e coisas más. Acima de tudo sou uma pessoa comum, um típico Zé e penso que isso transparece bastante na forma e no conteúdo do que escrevo.

2 – O livro surge na sequência da tua página “Ruim”. Como surgiu a ideia de criar a página?
A ideia da página até nem foi minha. Várias pessoas incitaram-me a fazê-lo, talvez fartas do meu feitio contestatário e opinador, aconselharam-me a tal. No entanto, faltava-me a motivação e ela veio sob a forma de um plágio que fizeram a algo que escrevi em que simplesmente riscaram o meu nome e assinaram por baixo. Foi nesse momento que percebi que se algo feito por mim merece essa honra, então havia de facto mais nas minhas palavras do que inicialmente pensei. Inicialmente o “Ruim” possuía um cariz mais pessoal e intimista e era costume relatar episódios passados da minha vida (alguns vêm no livro), contudo, a coisa amadureceu para algo completamente diferente consegui definir um estilo único e próprio. Não foi nada planeado, até porque o Ruim nunca teve um fio condutor de lógica, mas foram as próprias pessoas que me começaram a seguir as responsáveis por este amadurecimento.

3 – Há muita gente que te vai (re)descobrir com o livro. Em que achas que o teu humor se diferencia dos demais?
A minha abordagem ao humor confunde algumas pessoas e ainda bem que assim o é. Gosto de surpreender quem me acompanha e tento manter sempre um registo o mais original possível sem cair em repetição. No mesmo dia podes ler uma personificação dos dias da semana em cinco princesas e um lobo mau, assim como um desabafo sobre velhas em farmácias, contudo, a minha intenção nunca é fazer uso do “shock value” ou da polémica para fazer com que as piadas funcionem. Porque é isso o que me interessa: fazer rir. E como não tenho um registo certo (ou uma cor de humor definida) fico com uma maior liberdade de movimento nos temas e na forma como os abordo. Isto por vezes causa gera alguma confusão entre as pessoas e é nesses momentos que percebo que estou a fazer as coisas bem. Não sou melhor ou pior que este ou aquele, pois qualidade é sempre algo subjectivo aos nosso gosto pessoal. Muitos ficam surpreendidos quando digo que gosto bastante do Rui Sinel de Cordes. É verdade. Também gosto do Benny Hill, se vamos por aí. O que interessa, no final de contas, é fazer rir. E se consigo fazer rir uns e outros não, ainda bem. De certeza que haverá um outro que consegue fazer rir estas pessoas.

4 - Quem são as tuas referências? O que gostas de ler?
A verdade é que a nível de escrita humorística as minhas referências são bastante simplórias, pois nunca tive um ou mais autores de referência. Acho que sou mais uma amálgama de influências que vão desde o Herman José ao Trey Parker e Matt Stone (“South Park”). Fui influenciado por um largo espectro de autores, criadores e comediantes em vários formatos, mas o meu gosto por ler e escrever começou aos 6 anos com o Astérix e o Tintin. Rendi-me ao “A Doença, o Sofrimento e a Morte Entram num Bar” do Ricardo Araújo Pereira, pois considero-o o mais brilhante livro sério sobre comédia escrito em português. Por norma, tudo o que vem do RAP eu consumo, pois obriga-me a pensar muito mais do que a rir. Isto pode ser uma desilusão para muitos, mas eu não sou assim tão "bookworm" quanto julgam. E sim, continuo a ler comics aos 35.

5 – Tens vindo a aumentar a tua base de fãs diariamente, tens parcerias com várias marcas e agora surge o livro. Até onde te imaginas a ir?
Sinceramente, não é algo em que pense muito. Estou mais ciente do que não quero fazer e isso envolve fazer da minha paixão o meu meio de subsistência. O passado ensinou-me que fazer da paixão um meio de pagar as contas, apenas a destrói. Deixaria de fazer as coisas porque quero, mas porque tem de ser. O livro é, sem dúvida, o concretizar de um sonho antigo e não queria ficar por apenas um. Talvez me aventure numa novela gráfica com o Jaime Lopes (ilustrador do livro) dado termos uma excelente química de trabalho. Gostaria também de escrever algo de raiz totalmente pensado para o formato livro. Agora vou fazer um espectáculo ao vivo no Porto e outro no Seixal, depois disso, logo verei para onde a agulha aponta. Por agora, quero apenas aproveitar o presente. Os meus 15 minutos de fama já estão a durar mais do que deviam, por isso, deixem-me gozá-los.

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