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À conversa com Daniel Nunes de Sousa

10/11/2018

 

"Sonhar que este livro chegará a um milhão de exemplares foi, possivelmente, a minha maior ambição."

Prestes a chegar às livrarias, "Uma lágrima na face da Índia" marca a estreia de Daniel Nunes de Sousa na ficção. Um romance extraordinário sobre algumas das mais vis tradições da Índia. Para dar a conhecer um pouco mais sobre este livro e o seu autor, estivemos à conversa com o Daniel.

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1. Para quem não o conhece, quem é o Daniel Nunes de Sousa?
O Daniel é distraído. É activo. Levanta-se, durante um jantar com amigos ou família, três a quatro vezes para pôr o corpo em movimento, por isso ele gosta de viajar e é o eterno estudante, que gosta de aprender continuamente. O Daniel gosta de conversar, e tem facilidade em comunicar, mas não é dotado para longas conversas, por isso também gosta do silêncio e sabe saboreá-lo bem (mas não gosta da solidão). O Daniel não gosta de dormir muitas horas, e sob qualquer circunstância põe o despertador tocar cedo e vai caminhar ou fazer uma corrida, por isso ele adora a frescura das manhãs e gosta de desporto. O Daniel gosta de pensar que um dia casará no Bali, e que a sua casa será grande e acolhedora, onde fará churrascos descontraídos com os amigos e a família, por isso ele gosta de saborear um copo de vinho e ouvir música popular e dançar desajeitadamente até as garrafas ficarem vazias. Mas o Daniel também gosta de pensar e sentir o homem voluntário que existe dentro de si, que larga tudo a troco de nada, e parte para algum lugar para ajudar quem mais precisa, por isso ele fez voluntariado com velhinhos e sonha um dia fazer voluntariado internacional. Isto resume-o muito bem.
​

2. Sempre teve a ambição de se tornar escritor? Como surgiu a paixão pela literatura na sua vida?
Escrever não é uma necessidade diária para mim, como muitos outros escritores dizem ser. Eu acredito que a escrita é a minha vocação, por isso sempre me senti confortável a escrever. Estou plenamente certo de que, para sermos bons, precisamos de ler e escrever muito, e o meu livro é o resultado de sete revisões e milhares de páginas escritas. O processo de criação é para mim fascinante e, durante um grande período de tempo, ficava ansioso pelo dia seguinte, para voltar a mergulhar na obra. Descobri o que significa verdadeiramente fazer um trabalho em que nos sentimos fluir, onde não existe nem tempo nem espaço. Há, sim, um agradável estado de presença entre o escritor e os personagens, e isso faz-nos sentir e viver uma realidade paralela ao mundo físico. Tudo, depois, parece girar em torno do processo criativo. À medida que fui amadurecendo o escritor que vive em mim, tornou-se cada vez mais claro que queria fazer isto a tempo inteiro, mas as dificuldades que estão inerentes a esta área tão difícil não tardaram a chegar assim que terminei a obra. Agora, estou consciente que devo ser, por enquanto, muitas coisas ao mesmo tempo. Um dia, quem sabe, poderei ser escritor a tempo inteiro. Um passo de cada vez, ou, por outras palavras: um livro de cada vez.
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3. Quem são as suas referências literárias?
As minhas referências não são literárias. São, sobretudo, as pessoas e o que me rodeia. São as minhas experiências no mundo e tudo aquilo que eu penso e sinto sobre as coisas. São as duas pessoas que, ao longo dos últimos três anos e meio, leram a minha obra parágrafo a parágrafo e me disseram: isto não faz sentido. Pensa comigo. Há melhor referência literária do que isto? Depois, sim, tenho como grandes mestres o Zweig, o Tchekhov e o Casanova.
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4. O seu primeiro romance, prestes a ser lançado, intitulado "Uma lágrima na face da Índia" fala sobre a violência que é exercida sobre as mulheres na Índia. Porque escolheu este tema?
Recentemente conheci uma palavra que me marcou profundamente: maktub. Na cultura árabe, significa está escrito ou tinha que acontecer. Eu, cada vez mais, acredito que nós fazemos apenas uma parte de um trabalho e o destino encarrega-se do resto. Tudo isto para dizer que eu não escolhi o tema, acredito vivamente que o tema me escolheu.
​A ideia original era escrever um romance sobre uma viagem que eu próprio queria para mim. Sabia exactamente como começá-lo, porque passei meses a imaginar como essa viagem seria. Quando o meu personagem chegou à Índia, tive que fazer uma pesquisa exaustiva sobre a cultura do país. Foi, nesta fase, que tive conhecimento de uma cultura onde a postura de macho indiano, que maltrata as mulheres, é amplamente aceite pela sua cultura; onde o nascimento de uma menina é indesejado e a violação sexual dentro do casamento é legal. 
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Durante muito tempo pensei que precisava de encontrar soluções para os problemas, porque queria muito ajudar, mas depois percebi que estava a ser demasiado ambicioso e a minha única função, enquanto escritor, passava por mostrar o que se está a passar na Índia (e em tantos outros países do mundo). A sensibilização, para mim, é um dos primeiros passos para fazermos e mudarmos alguma coisa. Então, capítulo a capítulo, fui juntando a ficção com a realidade, procurando sempre, em cada detalhe, tratar o tema com profundo respeito e dedicação. ​​
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5. Agora que o primeiro passo está dado, quais são as suas ambições? Até onde se vê a ir neste difícil mundo da literatura?
Eu já pensei mais na chegada do que na caminhada. Sonhar que este livro chegará a um milhão de exemplares foi, possivelmente, a minha maior ambição. Agora tenho os pés assentes na Terra, por isso tenho plena consciência que tanto poderá vender meia-dúzia como um milhão. A sorte, o destino e o esforço jogarão juntos. Como não posso fazer nada em relação ao destino e à sorte, todas as minhas forças centrar-se-ão em colocar o livro nas livrarias de Norte a Sul do país; pô-lo nos mais vendidos até ao final do ano e, mais tarde, levá-lo para fora de Portugal.  aqui para editar.

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